Otaviano Costa fala sobre casamento com Flávia Alessandra

| terça-feira, 30 de junho de 2009

Ele garante que estar com a atriz não facilitou sua escalação para viver o Adenor de Caras & Bocas

Otaviano Costa

Para quem ainda estranha ver Otaviano Costa como Adenor de Caras & Bocas, ele avisa: "Comecei como ator, mas a carreira de apresentador surgiu de uma forma tão bacana, foram 12 anos...".

Na verdade, o currículo do mato-grossense, de 36 anos, é bastante eclético. Como ator, fez A Escolinha do Golias (1995), Casa da Angélica (1994), Éramos Seis (1994), no SBT; e Amor e Intrigas (2007), na Record.

Como apresentador, esteve à frente do TV Teen (MTV Cuiabá, da qual foi também diretor de programação), do O+ (Band), Domínio Público (Record) e Clube do Fã (Band), entre outros.

Ah, também é músico. Em 2006, fez mais de 150 apresentações com a banda Os Thomés. Mas o fato de Otaviano ser marido de Flávia Alessandra há dois anos parece chamar mais a atenção do público do que seu vasto currículo. Ele não se importa. "Nossa relação é madura", afirma o galã durante este bate-papo.

Bate-papo com Otaviano Costa



Há características em comum entre você e o aproveitador Adenor?
Não tem nada a ver. Na verdade, sou muito agitado. Mas sei me dar paz também, dou uma desligada geral. O engraçado é que eu tive que abrir um pouco minha gavetinha baiana, como estou chamando. De tanto tempo de experiência trabalhando com a Bahia, seja no Carnaval, com os programas que fiz lá, ou com os muitos amigos que eu tenho... Tive que descobrir e atentar para esse ‘DNAzinho’ um pouco mais sossegado do baiano. Aí, tive que mexer nessa minha gavetinha.

O que você faz quando precisa se desligar, ser um pouco "baiano"?
Leio livros, muitos, adoro ouvir e fazer música. Fico em casa, no meu piano... É uma desligada terapêutica. Mas não sou hiperativo, sou agitado. A hiperatividade nunca me dominou, tenho equilíbrio na minha vida. Senão, seria internado, porque pensariam que sou maluco.

Que tal fazer novela depois de tantos anos como apresentador?
Aconteceu em 2007, na Record, com Amor e Intrigas. Comecei como ator, mas a gente vai levando, a carreira de apresentador surgiu de uma forma tão bacana, foram 12 anos... O convite da Record foi generoso e retomei de novo a carreira. E agora, surpreendentemente, estou na maior fabricante de novelas de qualidade do mundo.

E como isso aconteceu?
Tive um convite muito gentil do Walcyr (Carrasco, autor de Caras & Bocas). Há um tempão, Walcyr, quando eu ainda estava em Amor e Intrigas, brincou: "Por que não falou que queria ser ator? Eu podia o testar em Sete Pecados (2007)." Isso ficou no ar.

Ser marido de Flávia Alessandra facilitou sua escalação?
De forma alguma. Estar com a Flávia não significa estar na TV Globo. Se Flávia estivesse na Record, ou vice-versa, também não. Mas não teria nada contra Flávia me indicar para o Walcyr ou para quem quer que fosse. Nossa relação é muito madura. Não foi o caso desta vez, mas, nos bastidores, a gente trabalha assim. Por exemplo, faço muitos eventos para empresas, como bancos, e indico a minha mulher para trabalhar comigo.

Apesar de vocês não contracenarem, estar na mesma novela ajuda no dia a dia, não?
Nós temos uma química muito boa e entendemos que não dá para trazer nosso mundo para a nossa vida. É um mundo à parte. Nós temos uma filhota, a Giulia (filha de Flávia e Marcos Paulo), que não pode ser substituída por novela ou um assunto de TV na mesa de almoço, por exemplo. Se ela quer falar sobre a escola, paramos tudo e conversamos sobre o colégio.

Ou seja, uma vida...
Absolutamente comum, normal, cheia de problemas do cotidiano que temos que resolver. Seja um jardineiro que não cuidou direito das plantas ou a piscina que não foi limpa. É uma realidade parecida com a de diversos casais. O que a gente adota é o equilíbrio, o bom senso. A gente prestigia a vida, não deixamos o trabalho ser maior do que nosso cotidiano.

Vocês querem ter um filho?
A gente se conheceu e se casou tão rápido que... Estamos nos dando a chance de nos conhecer, namorar cada vez mais. E a Jujuba (apelido de Giulia) é uma escola de paternidade pra mim.

Mas existe a vontade...
Minha família e a da Flavinha são gigantescas. Meu objetivo com ela é ter uma família grande, muitos filhos, time de futebol, mas não gostamos de ficar falando em hora. É tanta coisa acontecendo... Mas a família é uma prioridade.

Minha Novela

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